FIM DE SETEMBRO
Quando chove
a correnteza arrasta
o rio magoado
Hoje,
um dia de setembro
a poeira está solta
Os meus filhos
tecem suas histórias
como se fossem eu
Mas nem sei
pra onde vou
o que quero
Magoado,
eu sigo sem rumos
rasgando versos
Feito correnteza
arrastando os filhos
tecendo essa poeira
Hoje,
um dia de setembro
finjo que sou eu