Via Estreita
Pela Alameda das Navalhas
vão dias, vão anos
vai a mocidade
vão os desenganos
A passagem é obrigatória
quando há dança,
suas portas fincam
em nossos calcanhares
Braços giram movimentos
psicodélicos pelos ares
Puxam-nos para as casas
desfeitas pelos tornados
Por suas janelas eu vejo,
é claro
são mais bonitas que a noite
Suas mãos sobre o teclado.