Mutações.

Virou-se por dentro e virou.

De ponta cabeça e de baixo pra cima,

Já não sabia onde era o começo,

E nem muito menos onde terminava.

Seus suspiros se dissipavam,

E em forma de garras rasgavam seus pensamentos.

Mas nada o impedia,

Da sua mutação abstrata.

Atentamente olhava, estático.

Aquele mesmo rosto, mas que mudava.

Um rosto velho

Que corroía o rosto novo.

E denovo

Era um novo corpo,

Um corpo diferente.

Que mudava completamente

Mas que sempre voltava a ser o mesmo.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 22/08/2015
Código do texto: T5355112
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