Pálido e Explêndido

Um dia vou passar pela sua rua,

sem vontade nenhuma de espiar na sua casa.

Por que você fez da minha vida,

algo fácil de se jogar fora.

Eu peguei um café,

pão, leite e biscoito.

E em algum momento,

me senti humano.

A vida está acabando,

e meus amigos estão partindo,

outros vindo...

Um ponto pálido a distância,

deve ser assim que me veem.

Vocês foram sair,

e não me falaram nada,

vocês foram ver o preço de uma roupa legal,

pra poder andar pelas ruas de seus novos amigos.

Afundei meu coração,

em terra infértil,

para sempre eu estar em um deserto.

E se um dia alguém me ver só.

Bem, é assim que eu me sinto.

Eu faço algo novo,

e ninguém viu e nunca verá.

Por que quais são as novidades,

na sua vida miserável?

Eu estou triste, solitário e melancólico,

quem quer pegar a faca?

Uma chamada perdida,

era o que eu queria ver na tela de meu celular.

Há um caminho de volta?

Não sei,

mas se há, onde está?

Um martini estragado por favor,

uma cadeira ao lado bem festiva,

com meus velhos amigos.

Apoveitando agora a vida.

Sem mim...

A vida gosta,

de me fazer sofrer,

A vida gosta

de me fazer ir embora sem pagar.

Óh, se quiser vir hoje,

Eu estarei sofisticado a um encontro.

Você tem minha palavra,

e meu beijo de adeus.

Para sempre pensar em mim.

Quando o mundo parecer frio.

Inquieto

e

Barulhento.