SALVADOR DALÍ

Um olhar perdido e desencontrado

Esferas que se movem sem parar

Na ponta de um fino bigode eriçado

Criam-se metáforas loucas sem par

Dali emerge belo o efêmero salvador

Da nossa mesmice apática apodrecida

Haja loucuras sãs que nos sustentem

Na madrugada doce suave embevecida

Belas estrofes da beleza que nos livrem

Do fardo vil das mágoas sujas de guerra

Queremos uma trégua nessa noite escura

Que nos aperta dura e seca a nossa terra

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 04/08/2015
Reeditado em 04/08/2015
Código do texto: T5334599
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