Deite meu vampiro
O meu amor não sabe quem mais se apegar,
E por você estávamos tão certos,
O frio é ainda a parte mais nociva do meu temperamento,
Seu coração se desespera,
ao escutar meu tênue caminhar,
No escuro um doce sorriso,
que logo te tornará familiar.
Eu viverei pra lhe ter,
e você me terá pra viver.
Gozemos então da tua platônica mordida.
que meu sangue desnudo aflora sobre minha pele.
Um toque de amor,
e uma lembrança de carinho.
Farei de teus olhos,
meus perseguidores,
e atearei fogo,
ao inferno antes iminente.
Curvado como morcego,
destrancado, porém insalubre.