Uma noite de solstício
Eu vejo que suas mexas coloridas,
são ainda, e sem sombra de dúvida,
a parte mais bonita do seu corpo.
Óh,
Esperando para o céu ser novamente azul,
contudo as estrelas são perfeitamente tão bonitas.
E se o meu amor voltar dessa tarde fria.
Pretendo em breve seguir por esse mesmo caminho.
Tome meu fogo,
e acaricie com ância minha carne.
A distância,
se tornando curta.
Esquecer é a primeira parte.
De algo até então esquesito pra mim.
Esquecendo de entender.
Eu me procuro em você.
Procuraremos depois pelos erros.
Agora deixo parado no tempo meu olhar insalúbre.
Quem mais te ama?
Mais do que te odeia?
Pequenas flores desabrochando.
E meu coração se torna,
Impuro para tua saudade.
Óh, derrame suas chamas em mim.
E impuro a sede toma,
como alguém que nada quer.
Eu viajo a tua sombra,
Fazendo-lhe desaparecer.
Para que sempre venha o frio.
Tormentado,
Meu amor,
este é um longo caminho,
Se vamos segui-lo,
segue-te junto,
que juntar-se ainda mais pode.
E me fará reconhecer-te.
Logo quem estará mais aqui.
Seremos apenas nós.
Quando eu penso,
que tua cama é tão calma assim,
me faz vontade de deitar.
E quem sabe, teremos o que queremos.
Onde as crianças choram?
Sim, mas não se incomode.
Por que você faz isso,
parecer tão irreal.
Eu caminho de longe,
pra alguém que nunca me quer,
Onde as crianças deitam?
Logo cedo?
Logo cedo...