Disperso Acidental.

Os dias voam como se fosse,

ondas inundadno a cidade.

Eu estou me afogando.

E com muito prazer.

Eu finalmente conheci meu eu,

Até quando eu vou viver?

Pra poder ser,

Pisado, humilhado, e incompreendido;

Óh por favor,

Disperse-se de meu caminho,

quando você me ver nele.

Desvie-se de mim,

Quando eu entrar no seu caminho.

Não fale comigo.

Não fale nada mais comigo.

Os olhos machucados,

Quem me dera se isso fosse sangue.

Quem me dera se fosse uma perna quebrada.

Eu aprendi a me conhecer,

E estou em um lugar onde você não pode me ferir.

Se minhas pernas fossem bambas.

As palavras seriam passageiras.

Se o vento do acaso,

me mandasse ver bem pra você.

Eu vomitaria.

Um sentimento quase incurável.

Como vocês podem fazerisso comigo?

Se eu nunca fiz com vocês.

Como podem me dizer essas palavras?

Se eu nunca nem falei com você.

Se eu guardo meus sentimentos,

Talvez seja por medo,

de fazer de sua casa.

Uma cena criminal

Se o vento frio bater,

em minhas costas cerradas,

Eu esqueceria tudo que é triste.

Pois como a felicidade,

A tristeza também é passageira.

Ao correr dessa cidade,

Há um ruído que não me deixa dormir por anos.

O sofisticado murmúrio docente.

De pessoas cumprimentando outras.

Sem ser direito.

Eu vou sendo feliz