SOU EU

Uma cabana negra e fria,

ou porto que se confia...

Água para os sedentos,

consolo de lamentos.

Alívio dos afogados,

torpor de desesperados.

A velocidade de um carro,

a fumaça do cigarro.

A caneta no papel dançando,

uma poesia se formando...

O sangue na veia aquecendo,

um cérebro enlouquecendo.

Mulher nascida errada, torta.

Casa triste, perdida e morta.

Sou um grito e todos os ais...

Só um jeito de ser; nada mais.

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 16/06/2007
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T528737
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