De alguém que ama

A sombra fugaz, que jaz no tempo.

Recinta em seu lugar escondido.

Dando brechas a breves devaneios torpes.

Dizendo que devanear é crime.

Ora então, amarre as minhas mãos.

Se sou a metade do que penso ser,

a longe demora que me fez acreditar,

no entanto hoje demora entardecer.

No frio pronto de suas armas,

que eu amadureci,

E vaguei por silêncio sem saber a onde ir.

Eu choro e me calo,

os meus olhos vermelho inchado.

Demonstrando a todos que querem ver.

A indiferença da bondade.

Eu agora me sinto perspicaz.

Para cobrir-me comigo mesmo.