A Sombra que me ergue

Tome meu coração e o atire fora,

tome minha alma e a leve embora.

E antes que você saiba,

eu serei a sombra que lhe ergue.

Nunca se importe,

com o escuro da noite,

e o barulho de vento na janela.

apenas saiba e aceite,

que sou a luz de sua vela.

Nunca se importe,

com os barulhos sem razão,

e os vultos delirando dentro da escuridão.

E quando a lua orgulhosa aparecer,

e o bicho-papão tentar te encher.

Minha vida eu hei de dar,

se alguém tentar te provocar.

Meu bebê, filho de minha mocidade,

se as horas passarem devagar,

e ao seu lado ninguém estar,

lembre-se de que poderá me chamar.

e o barulhento silêncio que atordoa seus sentidos

cravar-se dentro de sua mente

e pensar que você está perdido

os românticos efeitos da droga escondida

serão meras evidências dentro da autópsia.

O sangue escorrendo

dos olhos inocentes

Que atordoam sua mente.

Oh, que atordoam,

sua fraca mente

é como que um castelo de cartas.

Prestes a ser soprado