Oceânica (versão extendida)
Óh noite sombria, seja bem vinda.
A infeliz coincidência armada com duas cordas.
Me fez não estar mais presente.
A destruição causada merece reconhecimento?
Os olhos que tudo veem se fecharam.
E os ouvidos que tudo ouvem se fecharam.
Eu não chorarei mais por você.
Não cairá nenhuma lágrima a mais.
Eu não desperdiçarei o líquido salgado
Que atingem meus lábios.
O mundo parece tão velho quando olhado de perto.
O mundo desigual parece tão certo.
Uma sombra vagando a noite.
Quem eu sou?
Pra onde eu irei?
Um sorriso irônico me acerta.
E eu percebo o quão vulgar posso ser.
A tristeza me atinge como uma onda.
E distante de casa dou meia volta.
Nem tudo é o que parece ser.
Eu perdi sete longos anos da minha vida.
Torcendo para você olhar para mim.
Você sabe o que isso significa?
Por enquanto não.
Mas é surpreendente que você pelo menos sabe meu nome.
Você sabe o que isso quer dizer?
Talvez seja que enquanto sem razão.
Meus olhos congelavam nos seus.
Fazendo de mim um vazio sem sentido.
Minha alma procurava a sua.
E eu nunca te disse nada.
Não era falta de coragem, nem de tempo.
E nenhum dia da minha vida.
Para você,
Eu era feio, desajeitado e desinteressante.
Bem, sim eu gostava muito de você
E eu nunca te disse.
Eu preferi te amar em silêncio.
Do que te falar, e você não me aceitar.
Mas seu coração já estava tomado pelo tempo.
Deixando comigo uma dor insustentável.
De quem te amou e você deixou de lado.