'Oh Versos Tristes'
A humanidade conhece o infinito,
Onde as fases são as bestas caindo tardiamente;
Pouco se verá na Terra a ressurreição divina.
Neste antro o ventre cai de empolgações;
Logo do fogo de uma quimera de holocaustos!
É tão tarde e a noite continua pelo mundo,
desfazendo nas mentes os seus atritos.
O sol deixando o tempo em cinzas no pó.
Azedas as águas, salivam nos peixes frescos a
beirar suas golfadas, entre as asas do colarinhos.
Acender no anjo próximo, chameja o corpo!
Pois a tumba que sepulcra os horizontes
adormecem feito a praga de gafanhotos do inferno.
_Esta vida caída sob o imundo, desejo da luxúria,
foras se vão nas têmporas dos assíduos chãos negros.
Agora não irei dizer que mundo é este.
_Escuso as horas fazem suas semelhanças aos dias,
Carmesins descem sobre os rios claros em suas luas
brandas, e, os céus negros brandam as palavras nuas.
( ... )O setembro negro foi uma oferta, agora resta
o mundo descobrir suas parábolas nos pergaminhos.
Onde mora Deus...Se cá não dizemos onde estamos.
Onde mora os Deuses...Se eles se revoltam em suas
crias, tão próximas das gólgotas, ás margens saem
em lavas negras e feridos nos ventres.
"Não dirás os por quês, de minhas palavras
estranhas nestas faces incrédulas."
Se vão as dores dos pássaros nas gruas de seus
alimentos secos em bestas de ilusões intermináveis.
Sonhas em minhas palavras como aves de rapinas
esperando a serpente se acalmar diante do medo.
'Oh Versos Tristes'
-Esquecido neste mundo, esmola-se a alma-
( Terás as quimeras diante os diálogos
arfando os desejos nesta tua sombra )
'Oh Versos Tristes'