Na ilusão do que penso que vejo,
  tento entender
que o que enxergo
não é real,
são simulacros virtuais
nem sombras nem atos
somentes traços, pontos
que quando juntos
simulam percepções.

Na ilusão do que penso, eu vivo,
adormeço capturada pela visão 
pura imaginação 
na qual sou refém 
rendida e cativa
neste universo holografico
onde varias faces se debatem
no labirinto da alucinação.

Na fronteira entre dois mundos
semiconsciente,
me debato sem rumo 
cansada desfaleço
mas não desisto,
insisto 
amanhã eu recomeço...
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 12/05/2015
Reeditado em 26/07/2015
Código do texto: T5238844
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