UM AMOR DE VERDADE
... o amor,
apesar de sublime,
é uma coisa realmente
muito estranha:
não tem caminhos,
nem direções, nem certezas,
nem conhecidas
fronteiras;
sim, o amor,
apesar de sublime,
é algo indecifravelmente
estranho:
quando verdadeiro,
vai do amanhecer ao gris crepúsculo
e, se preciso, adentra a longa
noite de sombras,
sem que se diste,
por qualquer motivo que seja, daqueles
que verdadeiramente
se amam.