Transcrevo.

Transcrevo cartas do punho à atenção,

Pois ouço o mundo se queixando;

Busco naquele o ser chamado!

As vezes outra alma me escuta.

Não é a solidão de minha voz,

A beirar as portas deste holocausto!

Não adianta negar em você.

Pois os anjos terçam asas suspensas.

E desvendam nos oceanos, ranhuras,

Sobre um barro de areia negra;

O verso e a transição passada.

Quantas vezes me escutastes sorrindo,

Em alma que chora no teu espírito?

Atando, seus caminhos nos meus traços!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
Código do texto: T5225028
Classificação de conteúdo: seguro