Eterno imortal

Ao senhor meu Deus pergunto

D’onde vem esta premissa

Pois oculto um dom atiça

Quando pego este papel

Palavras se descortinam

Formando assim estes versos

O lápis se torna um banjo

E me sinto um menestrel

Se feliz transformo em flores

Se triste descrevo as dores

Se vítima retrato em cores

Se culpado me torno réu

O poeta é um ser de luz

Pois seus versos lhe conduz

A ser eterno e imortal

O leitor absorve a mensagem

Se dispõe toma coragem

Liberta se põe se a lutar

E com a pureza da alma

O poeta cumpre a missão

Escreve e traça seus versos

Tira o leitor da inércia

Do mundo traz nova visão

J Muniz Carvalho