Obra Inacabada .
Aos cânticos das sereias vermelhas,
Uma gota de minha condenação,
Cá se meu tempo, fantasio...?
Refeito das suas lágrimas, a boiar.
As luzes me tocam tão ferventes,
Escurecidas das manhãs em miragens,
Colibris passageiros acendem nas marés,
O meu jeito, desprevenido, descuidado...
O meu diálogo chegam nas neblinas puras,
Sufocando o meu ar, empolgado, calando-me!
Tu permaneces comigo fantasiando, me vejas?
Declarando as miragens das sereias vermelhas;
Pode sim, ser primavera, ou pode ser os ventos;
De uma obra inacabada, de um pivô de zarro.
Anseio parecendo um louco, dorme minha rainha;
Cá se meu tempo, fantasio...!