Magnos Elementos .

Hei de peguntar-te oh ser das linhas brancas!

Jaz no fruto da misericórdia desenhada romã;

Apetecê a volúpia do ventre que, assiste-nos!

Donde floras o purgar da borboleta real gentil.

Suntuário das margens dos sóis frios em pratas.

De gia ao tempo descrito, na vela que perfumas.

Iníquo golpe de giacotim aos lagos rasos dos pés.

Azael poupe, a senzala do meu peito, sua azaria.

O ventre que derrete pelo solo, sobressai-vos-te;

Espinhais á mirica baianca do porvir antepassado.

À resura de cardumes das setes promessas feitas.

Vereis-te-vós, a basilar de uma agonia adormecida!

E acama-te-vós, quando deixares os leitos profundos.

E não mais deixe-nos, há vós, os magnos elementos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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