Submissão
Mais um monólogo
O jugo do delírio
Sob ataque frontal
Alma castigada
Espinhos na carne
E eu no meu cárcere
Vulnerável … abatida
Caída entre ossos esmagados
Um verdadeiro cenário de horror
Onde todo dia sou visitada
Pelo incoerente desejo
Que me leva quase a loucura
E parece se divertir
Com meus soluços de delírio
Já me encontro quase sem forças
E estou prestes a me render
Render a minha loucura
Ou ao jugo do delírio
Já cega não o vejo
Apenas sinto suas investidas
Que agora me rasgam a carne
E sangram minha alma
Uma mais forte que a outra
Eu e ele sozinhos na escuridão
E ninguém para me socorrer
Tao pouco se compadecer
Não o vejo
Mas sei da sua satisfação
Do sorriso maquiavélico
Atravessando seu rosto
Tudo porque fui inconsequente
E quis ver a face da sua amante
Agora estou aqui desequilibrada
Desejando que tudo acabe
Tão rápido quanto começou
Então… oh! Meu carrasco
Termine com esse meu sofrimento
Faça logo eu me entregar
Para assim poder descansar