Submissão

Mais um monólogo

O jugo do delírio

Sob ataque frontal

Alma castigada

Espinhos na carne

E eu no meu cárcere

Vulnerável … abatida

Caída entre ossos esmagados

Um verdadeiro cenário de horror

Onde todo dia sou visitada

Pelo incoerente desejo

Que me leva quase a loucura

E parece se divertir

Com meus soluços de delírio

Já me encontro quase sem forças

E estou prestes a me render

Render a minha loucura

Ou ao jugo do delírio

Já cega não o vejo

Apenas sinto suas investidas

Que agora me rasgam a carne

E sangram minha alma

Uma mais forte que a outra

Eu e ele sozinhos na escuridão

E ninguém para me socorrer

Tao pouco se compadecer

Não o vejo

Mas sei da sua satisfação

Do sorriso maquiavélico

Atravessando seu rosto

Tudo porque fui inconsequente

E quis ver a face da sua amante

Agora estou aqui desequilibrada

Desejando que tudo acabe

Tão rápido quanto começou

Então… oh! Meu carrasco

Termine com esse meu sofrimento

Faça logo eu me entregar

Para assim poder descansar

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 10/04/2015
Reeditado em 10/04/2015
Código do texto: T5202406
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