Mãe Terra .

Mãe Terra teu ar assopra em mares de vozes!

Pergaminhos de santos das curvas nos séculos;

O transcender da vida em labirintos dos infernos'

Jorrante és teu sangue de minha alvorada crua.

Reiteras o escarlate em teus chãos passas o ter;

Á de hortênsia é tua voz que beiram no penhasco!

Navegues nas plumas dos arcanjos a tua luz infinita"

Entendei-me o grito do desafogo de meus nuances.

Arraste-a vós, centopeia ferida à mil patas passadas!

Ilusão é o dia do faisão que adormece, nas asas dos

céus em confidências aos frios pela tâmara saborosa.

Ordenai Mãe Terra o viver das escravidões aos seres,

Exórdio no sal de estátuas aos cobres porosos nos dias;

E deixes no ventre o consumir (à) sábios suas proezas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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