Arranhastes .
Entranhas do vento, dos meus perfumes;
Clava-me e de repente o encurtar de nós!
Trincas de solidão o gelo frio de barros crus;
Engasgas ao calafrio arrepiado do sombrear'
Sereis eu, quando tu me aconselhas a brilhar!
Bronzeia-te o sol em tempestades mundanas;
Ralas no chão brando de suas indelicadezas...
Incrédulo é o moinho que gira sobre a lua nova.
Hoje pari, amanhã estou aqui e, de ontem talvez?
Voas nos penachos de siso à alvorada germinada,
Cor de labirinto, êxtase-flora, saído do lado de fora?
Posalosa na vereda de um silêncio durante este mar'
Abstenhas da silva doce ao vazio caído da esperança!
À que vens?Se nuncas arranhastes!Se És Selvagem?