Arranhastes .

Entranhas do vento, dos meus perfumes;

Clava-me e de repente o encurtar de nós!

Trincas de solidão o gelo frio de barros crus;

Engasgas ao calafrio arrepiado do sombrear'

Sereis eu, quando tu me aconselhas a brilhar!

Bronzeia-te o sol em tempestades mundanas;

Ralas no chão brando de suas indelicadezas...

Incrédulo é o moinho que gira sobre a lua nova.

Hoje pari, amanhã estou aqui e, de ontem talvez?

Voas nos penachos de siso à alvorada germinada,

Cor de labirinto, êxtase-flora, saído do lado de fora?

Posalosa na vereda de um silêncio durante este mar'

Abstenhas da silva doce ao vazio caído da esperança!

À que vens?Se nuncas arranhastes!Se És Selvagem?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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