Supérfluos .
Vermelho de carmesim de olhares sobre a terra;
Reúnas folhas dos chãos nas criações fecundas!
Vogam-se lobos correntes do horizonte invólucro!
Ficai o tempo indigesto das saudades por anciãs.
Meio dia girante, manhãs geladas, tardes escuras;
Impugnai as pradarias seus penhascos feridos dos
afagos, sisa olofonia nos mares, gritantes oceanos!
Soma-te das horas curtas, um dia atencioso pelo ós;
Serenas o tinto, recaia às areias perfumadas nos céus;
Escondas teus brilhos de sóis, às primaveras roseadas!
Névoas nas pétalas, prantos nesta gota de ressurreição.
Queima-te nos tesos tensos, além-mar, beirando estrelas.
Donde nas asas dos querubins silvestres, de sós, em nós;
Supérfluos, absintemias além do ós, recobre-nos, por vós!