Supérfluos .

Vermelho de carmesim de olhares sobre a terra;

Reúnas folhas dos chãos nas criações fecundas!

Vogam-se lobos correntes do horizonte invólucro!

Ficai o tempo indigesto das saudades por anciãs.

Meio dia girante, manhãs geladas, tardes escuras;

Impugnai as pradarias seus penhascos feridos dos

afagos, sisa olofonia nos mares, gritantes oceanos!

Soma-te das horas curtas, um dia atencioso pelo ós;

Serenas o tinto, recaia às areias perfumadas nos céus;

Escondas teus brilhos de sóis, às primaveras roseadas!

Névoas nas pétalas, prantos nesta gota de ressurreição.

Queima-te nos tesos tensos, além-mar, beirando estrelas.

Donde nas asas dos querubins silvestres, de sós, em nós;

Supérfluos, absintemias além do ós, recobre-nos, por vós!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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