Borboleta Odiá .
Tão errante, como o soprarem das cinzas;
Minhas cores, perfumadas do ar aos solos!
Escondido ao destino, desaguando o tempo.
Carinhoso, mais tão frio, ofego pensamentos.
Talvez esquecido, pelo arco-íris que me aquece.
Suspirante meigo e sem o ar, tanto amores no fel;
Borboleta Odiá;-pousa minh'alma caminham minhas
Lágrimas, olhando alguém, deixando do ser aquém.
Sê, o silêncio me deixa, como posso acreditar-me!
Não quero ficar, por aqui, sentindo-me em uma prisão;
Angustia-me, Sê...Derrapando como a geada ardente.
Procuro-me, para o quê, deixando tudo sem fins.Volto ?
Esquecerás, Sim!...Um dia encontrar...Sol me sobrarás;
No gosto da tâmara...Pelo cristal de acreditar!Sê.Alguém.