Borboleta Odiá .

Tão errante, como o soprarem das cinzas;

Minhas cores, perfumadas do ar aos solos!

Escondido ao destino, desaguando o tempo.

Carinhoso, mais tão frio, ofego pensamentos.

Talvez esquecido, pelo arco-íris que me aquece.

Suspirante meigo e sem o ar, tanto amores no fel;

Borboleta Odiá;-pousa minh'alma caminham minhas

Lágrimas, olhando alguém, deixando do ser aquém.

Sê, o silêncio me deixa, como posso acreditar-me!

Não quero ficar, por aqui, sentindo-me em uma prisão;

Angustia-me, Sê...Derrapando como a geada ardente.

Procuro-me, para o quê, deixando tudo sem fins.Volto ?

Esquecerás, Sim!...Um dia encontrar...Sol me sobrarás;

No gosto da tâmara...Pelo cristal de acreditar!Sê.Alguém.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
Código do texto: T5198726
Classificação de conteúdo: seguro