O Pescador (Parte I)
O Sol, fraco, já raiava
E o pescador despertou
Enquanto ainda bocejava
O pobre pescador pensava
Nas dificuldades que já enfrentou
Quando pequeno e franzino
Não gozava de boa saúde
Achava cruel o seu destino
Invejava os outros meninos
Que aproveitavam a juventude
E sabia que não demoraria muito tempo
Para que precisasse, com o pai, trabalhar
Sua má saúde não foi impedimento
E ele trocou as gotas de seus lamentos
Pelo suor que derramava ao pescar
E nessa rotina, sempre constante
Não encontrava tempo pra se apaixonar
Mas houve uma moça especial o bastante
Que trazia consigo, um ar tão radiante
Que o fazia esquecer de todo o seu pesar
Assim pode, enfim, sentir-se amado
Chegando mais além do que pensou que podia
Estanto patéticamente enamorados
Não demorou muito pra que houvessem casado
E constituissem bela familia.
Farei aqui uma pequena pausa (cansei de poetizar!)
Mas voltarei com a história, do Pescador e seus empecilhos
Que aprendeu. com muito custo, que era capaz de Amar
Tornou-se homem , e agora, sempre teria que trabalhar
Para alimentar o sonho de seus filhos.