Sentimento De Borboleta

O dia de sol espetacular preparatório
Que vinha de mãos dadas
Precípuo com cada destino
Escrito no mais alto dos escritórios!...
Pelo mais pequeno dos meninos...
Junto à uma porção de velhos retratos
E nos velhos retratos, as suas nódoas
Laivos fragmentados, combinados
À imaginação fantasiosa
Família reunida em fotografias...
(Verdadeiras)
É pois, a alegria mais antiga e pura de se vivenciar...

Na enorme veemência de euforias
O justo é que não haveria nada do que se reclamar!

Somos bilhões de olhos-corações!
Observamos por sentimentos de borboleta
Incendiados
Por todos os tipos e tamanhos
De sonhos de veneta...

De ilusões
Quase amamos...

Vez em quando somos corações, e depois os olhos...
Meia-estação, meia-idade e meia-lua...
Deixamos a desejar velhos retratos
E velhas companhias
Bem...
Existem coisas que nunca mudam.
(Muda-se o corpo e não muda-se o drama.)
Vira-se o rosto em sinal de apatia
Porque, para alguns a única cama
Continua sendo o chão duro da rua fria...
O rebanho da raça crua
Que se mata e se aniquila.

Cada coração bate por si.
Cada final dá inicio à um novo trajeto...
Nem toda história que nasce, conhece o amor
Mas toda memória que parte, parte conhecendo a dor
Misturada às chicotadas na alma. No horror...

À cada coração é então chegado o momento certo
Que é quando descobrimos
O verdadeiro porquê das orquídeas, dos lírios...
Das vidas e dos livros...
E nos banhamos na água dos genes permanecida em sigilo
(Descobre quem investe o tempo!)
A verdadeira Amizade
Os corações sem receios
Passamos a demonstrar esperanças
Naquilo que ninguém jamais soube
Nem saberá d'onde veio!

A natureza e a sua Fonte de Vivências:
Sentimentos de borboleta...


Mas, de uma hora pra outra,
Sentimentos de criança
(Dos coloridos sonhos de veneta)
Inicia-se então a recomposição da esperança

Por séculos, estaremos sempre muito longe
Da récita teatral mais perfeita
Dos sistemas e dos planteas
Mais harmônicos da vida...
Pois vida engloba o universo desconhecido.
Respeitado pelo seu explendor
(Cosmos de belezura infinita)
É na Terra que a nossa flor, receada
Até o perfume nas pétalas evita.


Com as boas energias se evita
O bote da serpente mais ágil...

(E o sistema sugador de vidas)
Que nos rodeia, como um aspirador de pó
Que de tapete para tapete vareia
Caixinha de surpresas? Vá, veja!
Somos bilhões de olhos-corações!
Somos passado sem saber!
E nos deram cordas sabendo
Das nossas obsessões.
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 22/03/2015
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T5179541
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