Cândido e Candura .

Cândido e Candura , bramido sórdido e contido nas estrelas ,

Premido límpido sentido que se banha dos aromas cruéis ...

Indaga-me tua textura o flor de minha aura aclamada entre

as árvores , semeando uma raiz , desencontrando as nuvens .

Um dia se partiu , três dias vieram ao teu silêncio raiou ,

Um pedaço do rio desabou , sem chuvas de molhadas a um !

Retire donde , repunha o que não se brinda à dois anéis ?

Anabi confusa ao temente esquipar coração soberbo alvo .

Fingida balbúrdia ardilão , como réu do saber , tristes auroras ;

Desenhai as chamas do lírico trépido atroz , sobre as plumas ;

Erga-se de tu , tombe a raiz que semeia a vida anciã do mover .

Empireuma na calmaria que desdém o instante que se afliges aos

teus dias , pressente a fruta doce da sua videira pelo desamor ~

Tu sabes ? Tinto são os dias que o tornastes , Cândido e Candura .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/03/2015
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