Arvoredo negro

Arvoredo negro

Teu fruto sombrio quero provar, querido

Deleitar sobre sua sombra soturna

Ao som da lua muda

Esse vento tétrico que passa e vai embora

Quero ser parte dessa sua torpe casca rara

No meio da noite tântrica

Galhos negros que espanta

Folhas do preto mais fosco

Arvoredo negro que para mim canta, encanta

Enquanto minha alma leva para o lúgubre

Funesto e tão adverso na floresta obscura

Adeus arvoredo negro agora prefiro a lua.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 12/03/2015
Código do texto: T5166870
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