Relógio mole.

O sopro. Um nome.

Uma meia solta. de outra cor...

Apenas a derme. A pele eriçada.

O calor ensopado. O deserto.

E o cetim do beijo após os dentes...

Apenas a mão. Não a seda.

Nem a prosa apressada...

Apenas um vento em parte incerta.

E uma rara fragrância perceptível E a canção do universo.

Dançando. E o mar dos olhos. Inundando-se...

Apenas um ponteiro desbotado.

derretido...

E este vagaroso do dia

de amarelo aberto. Que de tão mole

Persiste...

Carlos de Carvalho ^ Pink
Enviado por Carlos de Carvalho ^ Pink em 09/03/2015
Reeditado em 09/03/2015
Código do texto: T5164069
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