A mascara

Enterrada no fundo de um pântano,

Ela foi esquecida,

Sua sede por ódio nunca tinha fim,

Depois de muito sangue derramado...

Um triste cavaleiro que vaga como um fantasma,

Ele olha para o céu,

E lembra-se de seus tempos de gloria,

Ó triste cavaleiro que caminha...

No canto de seus olhos,

Ele pode ver todos os inimigos que matou,

Eles o seguem,

Como viciados eles andam...

Em uma noite mais escura,

Uma noite que nosso Deus não estava olhando,

Ele viu uma mascara no pântano,

Parecia chamá-lo...

A mascara queria seu ódio,

Ele queria ser o mostro que era antes...

Então com passos difíceis,

Ele caminhou até a mascara...

Por um tempo eles se olharam...

Não demorou em ele ouvir a voz dela...

Eles tinham muito em comum,

Até pareciam amantes...

Com a lua como testemunha,

Ele a veste...

E ela liberta todo seu ódio e raiva,

Um cavaleiro usando uma mascara demoníaca...

Então o céu escureceu,

Os pássaros ficaram quietos,

As portas das igrejas se fecharam...

Então de pé diante do povo,

O puro mal estava...

Com sua mascara...

Então ele pode ser o monstro que sempre quis ser...

E matar sem motivo,

Destruir por diversão...

As terríveis coisas que podem acontecer,

Quando uma mascara de uma entidade,

Encontra-se com um humano com coração de mostro...

Ali estava um homem,

Com vocação para demônio,

Puro ódio e loucura...

Com seu cavalo sem carne,

Ele galopa todo o vilarejo,

Matando por prazer,

Olhos negros por traz da mascara...

Ele caminha no pântano,

Como adorar o local onde há conheceu,

Seu amor pela mascara é profundo e verdadeiro...

E ela sussurra em seu ouvido...

Quando ele caminha nas águas frias do pântano,

Tem o prazer de ver seus inimigos se afogarem para sempre...

Um desejo de louco, um monstro com uma mascara demoníaca...

A mascara por sua vez,

Mostra o fundo do abismo...

Solitária, jogada como lixo,

Ela estava sem um coração...

Criada para destruir,

E abandonada pelo seu criador,

Que se rendeu para os arcanjos de Deus...

Por mil anos ela esteve ali,

Com sua própria mente e vontade,

Desejando voltar,

Para aquilo que ela foi feita...

Agora ela tem o que precisa,

Um coração humano perverso para dominar...

Juntos eles derramam sangue,

A mascara fica feliz em ser banhada com sangue,

O cavaleiro antes honrado,

Agora despedaça corpos por prazer...

E com ela sussurrando em seu ouvido,

É feita tanta matança,

Que o povo do pequeno vilarejo,

O chama de demônio...

Mas este monstro era honrado,

Um dia ele era humano, com sentimentos puros...

Foi comidos pelos pecados,

Transformado em monstro pela igreja,

Para poder pagar seus pecados...

Mas disso ele não lembra...

Mergulhado em sangue,

Arrancando tripas e afins,

Ele faz sua parte sem saber...

Ele quis assim,

Servir a imagem que achava ser de seu senhor...

Ele foi procurado em uma noite fria e medonha,

Onde nem os lobos uivavam...

Aqui esta o grande mostro,

Enganado por um grande mentiroso,

Sego ele caminha com seu trabalho,

Levando sua amante, a mascara.

Aquela que lhe da prazer,

Ele vê a forma humana da mascara,

Como um animal ele a possui,

São dois monstros juntos...

É só isso que eles conhecem,

Morte, sangue, sexo...

Mas em uma manhã,

Com sua mascara,

Através dos olhos negros da mascara,

Ele pode ver seu verdadeiro amor...

Aquele que o honrado cavaleiro amava antes de tudo...

Sua esposa...

Então um conflito com a mascara começou,

Pois ela é ciumenta,

Lembrou de sua vida honrada,

A tristeza cravou uma espada em seu coração,

Quando viu as atrocidades que fez...

O antes honrado cavaleiro,

Caminha para o pântano,

Decepcionado,

Triste por lembrar que matou a própria esposa,

Seu amor...

Cego pela mascara, ela chora...

Não há mais honra...

Então a mascara se revela,

Como uma entidade diabólica,

Que não quer morrer...

Ele a segura em seu rosto,

Mesmo com ela arrancando sua pele,

E juntos caminham para o fundo do maldito pântano,

A mascara grita, mas ele a sufoca com as mãos que já mataram inocentes...

La no fundo estão,

Com lama até a cintura,

A mascara desejando outro monstro,

E o honrado cavaleiro,

Coberto de vergonha com arrependimento,

Seu coração já não bate mais...

Pois ele matou seu amor...

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 08/03/2015
Código do texto: T5162959
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