Amor e obsessão
Em seus últimos momentos de vida,
Ela jurou vingança,
Sua vida estava sendo arrancada por um lunático,
Ela ira atormentá-lo para sempre.
Ela era a mais linda de seu vilarejo,
Talvez a mais pura,
Sua simpatia despertava,
A monstruosidade nos homens...
Toda educada,
Cheia de sonhos,
Inteligente...
Então ela tinha um admirador,
Um pobre e doente rapaz,
Preso em seu mundo particular,
E suas próprias verdades...
Ele a via como sua vida,
Toda linda e maravilhosa,
A curadora de sua tristeza,
Aquela que iria levar a raiva embora...
Mas não...
Ela não o quis,
Ela não é interesseira,
Seu coração disse não...
O pequeno lunático,
Não aceitou, é claro,
No mesmo momento,
Criou fantasias para sua decepção.
Então ele pensava nela todo o dia,
E a noite quando não tinha sono...
Ele a respirava...
Aquele garoto de olhos escuros e vazios,
Sempre a espionava de longe,
Então outro garoto,
A quis...
Em uma manhã fria do nosso inverno,
Ele foi achado com a garganta cortada,
Ninguém sabia o porquê,
Ele o matou por medo de ela gostar dele...
Sua simples paixão,
Esta virando uma terrível obsessão,
Ele já não dorme mais...
Há vigia dia e noite...
Ele tenta mais uma vez,
E obtém o fracasso,
Como sempre.
Em seu quarto escuro como uma caverna,
Estranhamente fria,
Mesmo nos dias mais quentes...
Ele não estava sozinho,
Alguém sussurrava em seu ouvido,
Ele não sabia quem,
Mas dizia o que ele queria ouvir...
Então uma tristeza...
Se ela não fosse dele,
Deveria morrer...
Ele a merecia,
Segundo a voz...
Ele obcecado e louco,
Pensou e pensou,
Por um momento a sanidade estava presente,
Mas foi apagada por fantasias...
Em uma noite chuvosa,
Ele a seguiu,
Por um momento ele hesitou,
Quando viu os olhas dela de perto...
Ela era linda...
Seu olhar de perto,
Era magnífico,
Mas a voz em sua cabeça,
Disse para mata-la,
Sua dor é por causa dela...
Embora no fundo ele não aceite,
Ele fez...
Há matou com uma faca na barriga,
O sangue dela em suas mãos.
Então ele viu,
O olhar dela se apagar,
Viu o olhar de uma morta,
Seu coração não bate mais...
Olhou para seu rosto pálido,
E chorou,
Sua amada esta morta,
E você a matou...
Deixou seu corpo no pântano,
E tentou parecer bem...
Quando chegou a casa,
Estava tremendo...
Mas seu pesadelo estava apenas começando,
Em uma noite,
Escutou alguém bater na porta,
Não havia ninguém...
Então voltou para o quarto,
Onde viu o fantasma dela na janela,
Ela gritava com ódio,
Terrível visão...
Ele foi ate o pântano armado,
Temendo vela de novo,
Como um covarde com rabo preso,
Ele caminha no pântano...
Vendo as arvores macabras,
Ele sabe que esta sozinho,
Com seu pecado...
E Deus não esta aqui hoje...
La no meio do terrível pântano,
Ele pode ver ela se levantar,
Sua beleza comida por a raiva da morte,
Ele se assusta,
Tenta correr...
Mas o pântano não deixa,
Ela caminha como uma aberração,
Com braços estendidos,
E desejo de vingança...
As arvores não deixam sair,
Seu tumulo será aqui,
Com aquela que você amou como um louco,
E matou como um mostro...
Aquela que tirou a vida,
Aquela que admirou por anos,
Aquela que matou em segundos...
Sua tristeza em ver seu corpo tão belo morto...
Mas ela mereceu,
Ela era dele...
Em seu pequeno mundo,
Onde ele como um demônio domina,
Sua vontade seja feita...
Mas agora ele se afoga,
Ma mesma água que ela foi enterrada,
Ele acha isso romântico...
Morrer onde ela morreu.
Então que seja feita a vingança dela...
Ela levanta da água preta do pântano,
E pega ele pelo pescoço,
Para baixo eles vão...
O pântano parece mais fundo agora,
No olhar dela a raiva,
No dele, um amor doente,
Aconselhado por alguém mais doente...
La no fundo do pântano,
Onde a raiva encontra a loucura,
Eles estão presos,
Condenados a viverem,
Sua raiva e loucura...
Como antes Deus não esta aqui...
Cristiano Siqueira 01/03/15