R.I.P. Dante
D’alegoria desce teu olhar
Morrendo um pouco mais que ontem
Viajando pelas mãos de outrem
Vítima de penoso andar
E nada tens isto de comédia
Divina só a peregrinação
Posterior à leve colisão
Que antecede súbita tragédia
Beatriz ora ao cavalheiro errante
Derrotado à beira da vida inglória
Com os olhos fixos na dama graciosa
Descanse em paz, oh querido Dante!