LUARZINHO CRAVADO
Os olhos entornados adormecidos nas fases da lua
Balançando os capins da constelação profunda
Bailando, dizendo sou sua...
Coberta de flores e magia que enamora e ilumina
Traduz um beija- flor em relampejo da noite que germina
Esclarecesse o rubulir em desejável formosura que domina.
Acarinhava não segurando o frio em febre
Luarzinha cravada no coração
Lua cheia, nova, crescente, minguante em respiração misturada
Era sua escrava na real volúpia
Ao descer para iluminar tão resplendorosa
Ágil e perfeita beijando o chão glamorosa.
Aliança sem fim vem! Vem depressa!
Intimidadas com o que se parece majestoso
Vontade se chama você, és glorioso
De olho na lua para se aparecer
Nossos rostos colados inspirados no prazer.
Nas idas e vindas enorme gozo que parece não ter fim
E piscou a lua pra mim em vontade de abraçar
O coração vazio deixou-me assim no mistério do luar
Sugando engolindo seu amor!
Lua que sobe na maré verdadeira e única que sobe no ar.
Luarzinha cravada no livre e aberto céu
Nos acordes da canção no dia virando noite...
Suspirando abrasada na alma da beleza do delírio
Que está na sua essência das fases... Meu colírio
Na mansidão deste teu ser em deslumbre e regresso.
Ação de tornar ao ponto de partida a tua chegada
Deslizo suavemente pelos teus segredos ardentes
Percorro com minha poesia na tua saliência existente
Lua que insinua em mim desejo contidos e sofridos
Assim serei tua amante infinitamente apaixonada, sentindo aproximação
Incendeia no arfar da minha respiração.
Jey lima valadares**itagibá**14:30**24-02-2015