Eu vou...
O suor escorre riscando minha pele,
Salga meu corpo trêmulo.
Respinga no solo o néctar de meu corpo.
Procuro nos espaços vazios.
Sinto-me sufocar...
Será o fim? Ou o começo?
Inerte permaneço.
Obedeço aos sinais recebidos.
Inspiro...Encho meus pulmões.
Expiro...Sinto-me aturdido.
Sempre imaginei como seria
Os segundos fatais
Em que tudo se desconstruiria.
Cravo as unhas no azulejo.
Lembro o primeiro e o último beijo.
O desejo de ficar...
De sonhar...