ABSOLUTO DELIRANTE (violência)

Em um dia que eu não tiver nada a fazer,

eu gostaria de ser seu convidado, e teu rosto ver.

AS RUAS ESTÃO LOTADAS DE SANGUE,

E NÃO TEM MAIS ESPAÇO PARA O SEU.

Por isso morra no seu quarto, e eu morro no meu,

Não corte o seu pulso, isso é muito inútil pra dor própria,

Não corte o seus braços, o seu sangue não me dará glória.

Pois se algo acontecer, vão culpar a você mesma.

Pois se algo acontecer, vão te julgar de louca enferma.

Não levante as mãos, estou desarmado.

Não seja timida, pergunte o que quiser,

ninguém está tampando a sua boca...

Se é por cuidar de que posso lhe tocar,

Desistem os fracos, e os que não compreendem,

se uma garotinha vitima de si mesma, sem a quem amar,

poderá em toda parte, o fazer como bem entende.

Você ainda vive, e seus sonhos não foram enterrados.

Sei que é bobo meu olhar timido,

pode ser que eu até sinta um tanto de afeto,

Talvez muito, talvez menos, mas nunca incerto.

Mas se estou certo de que nunca mais verei,

um sentmento nascer assim tão lindo