FAZ DE CONTA
Vez por outra,
bagunço o vazio
da solidão...
Desenho estrelas,
invento a lua,
enfeito suas paredes
nuas...
Finjo-me de artista,
entro em cena,
entorno as mágoas
no chão...
No palco da tristeza,
abro as cortinas,
pinto e bordo,
improviso um poema.
Vez por outra,
bagunço o vazio
da solidão...
Desenho estrelas,
invento a lua,
enfeito suas paredes
nuas...
Finjo-me de artista,
entro em cena,
entorno as mágoas
no chão...
No palco da tristeza,
abro as cortinas,
pinto e bordo,
improviso um poema.