O tempo que não tem tempo.

Havia um tempo

pouco distante

deste agora,

que a poesia

me fazia cócegas

na alma....

Era um tempo diferente

um tempo que eu conseguia

contar...ver nas voltas

tão constantes de um relógio.

Hoje não o vejo e nem o sinto,

não cheiro o tempo

não o abraço...nem agradeço

nem amaldiçoou.

Ele deixou de existir pra mim

ele só passa e eu nem vejo.

Não mais digo -seja bem vindo-

ou demore a passar

ou pare agora neste instante...

Não...não mais o vejo na

janela pela manhã

nem na noite que me abocanha.

Eu apenas vago...no vago do tempo,

que nem mais sei quem é ou o que é....

Apenas sei quem...e o que se foi...

e nunca mais será...

Onde afinal foi parar o tempo?

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Sol Lopes
Enviado por Sol Lopes em 26/01/2015
Reeditado em 29/06/2016
Código do texto: T5115290
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