O QUADRO
Por: Tânia de Oliveira
Aquele quadro forte, com aquela pintura,
No estilo da época que fora composto,
Com muita cor e pouco crivo de textura,
Foi um quadro simbólico com exatidão,
De estilo tipo abstrato, que falava claro
Coisas do ser, e dos assuntos do coração.
Símbolo em cores, do amor das criaturas,
Que através das tintas e suas pinceladas,
Manifestam sentimentos em suas misturas.
Pintou o desamor quando desponta quente,
Em cor camurça, com siena de tom escuro,
Para o choro doloso do sentimento ausente.
Para o sentir, em conflito com a razão,
Pincelou um fundo de azul cobalto tênue,
Com tons de ocre ouro, em forma de coração.
Pincelou choros, mágoas, dor e languidez
Com tom cinza e um pouco de roxo claro
Representando os amores que não tem vez.
Já o cádmio, representava um bem amado,
Que não conseguiua retribuir o outro,
Por está preso, num desengano do passado.
No meio da tela, em uma linha horizontal,
Foi traçando um fio de amarelo nápoles
Representando o amor singelo: o maternal.
Escolhido, ficou o verde inglês para a paixão,
O vermelho para todo amor correspondido,
E ficou o branco de titânio para a gratidão.
E com o preto, representando todas as cores,
Deixou marcado para a tristeza e saudade
Que sentem e sofrem indistintos desamores.
Por: Tânia de Oliveira
Aquele quadro forte, com aquela pintura,
No estilo da época que fora composto,
Com muita cor e pouco crivo de textura,
Foi um quadro simbólico com exatidão,
De estilo tipo abstrato, que falava claro
Coisas do ser, e dos assuntos do coração.
Símbolo em cores, do amor das criaturas,
Que através das tintas e suas pinceladas,
Manifestam sentimentos em suas misturas.
Pintou o desamor quando desponta quente,
Em cor camurça, com siena de tom escuro,
Para o choro doloso do sentimento ausente.
Para o sentir, em conflito com a razão,
Pincelou um fundo de azul cobalto tênue,
Com tons de ocre ouro, em forma de coração.
Pincelou choros, mágoas, dor e languidez
Com tom cinza e um pouco de roxo claro
Representando os amores que não tem vez.
Já o cádmio, representava um bem amado,
Que não conseguiua retribuir o outro,
Por está preso, num desengano do passado.
No meio da tela, em uma linha horizontal,
Foi traçando um fio de amarelo nápoles
Representando o amor singelo: o maternal.
Escolhido, ficou o verde inglês para a paixão,
O vermelho para todo amor correspondido,
E ficou o branco de titânio para a gratidão.
E com o preto, representando todas as cores,
Deixou marcado para a tristeza e saudade
Que sentem e sofrem indistintos desamores.