Guardai meus olhos
Meu olhar está cansado..
A linha do horizonte está gasta...
Hoje só restam pontilhados...
Nessas pequenas ilhas
existem enormes oceanos
misteriosos e profundos
Onde toda a sabedoria naufraga
por não conseguir
conhecer tudo...
Sabemos tão pouco.
Somos míseros e microscópicos seres
nesse imenso universo...
Flutuamos sem trégua.
Entre luzes e trevas
vamos em saltitante existência
ultrapassando fases, amadurecendo..
e depois maduro...
tão maduro, enfim...
conhecemos a finitude dos dias...
e nos recolhemos em jazigos perpétuos
para sempre lembrarmos que
somos definitivamente transitórios...
Guardai meus olhos exaustos
Eles já viram tanta coisa...
decifraram formas,
percorreram rostos, expressões e
letras...
Mergulharam fundo nas almas alheias
E sentiram despertencimento...
Sentiram misericórdia.
Sentiram medo.
Sentiram um pouco de tudo...
inclusive do nada...
Ficaram contemplativos..
Abismados com a vastidão do mundo
E a falta de tempo de tudo olhar e
conhecer.
A você que não conheci.
A você com quem nunca falei.
A você com quem jamais encontrei.
Meus olhos imaginam na multidão
qual será seu perfil,
como ter sua empatia..
E, mais, o que partilhamos
e nos irmanamos
a condição humana...
infecto-contagiosa de ser frágil,
finito e paradoxal.
Meu olhar está cansado..
A linha do horizonte está gasta...
Hoje só restam pontilhados...
Nessas pequenas ilhas
existem enormes oceanos
misteriosos e profundos
Onde toda a sabedoria naufraga
por não conseguir
conhecer tudo...
Sabemos tão pouco.
Somos míseros e microscópicos seres
nesse imenso universo...
Flutuamos sem trégua.
Entre luzes e trevas
vamos em saltitante existência
ultrapassando fases, amadurecendo..
e depois maduro...
tão maduro, enfim...
conhecemos a finitude dos dias...
e nos recolhemos em jazigos perpétuos
para sempre lembrarmos que
somos definitivamente transitórios...
Guardai meus olhos exaustos
Eles já viram tanta coisa...
decifraram formas,
percorreram rostos, expressões e
letras...
Mergulharam fundo nas almas alheias
E sentiram despertencimento...
Sentiram misericórdia.
Sentiram medo.
Sentiram um pouco de tudo...
inclusive do nada...
Ficaram contemplativos..
Abismados com a vastidão do mundo
E a falta de tempo de tudo olhar e
conhecer.
A você que não conheci.
A você com quem nunca falei.
A você com quem jamais encontrei.
Meus olhos imaginam na multidão
qual será seu perfil,
como ter sua empatia..
E, mais, o que partilhamos
e nos irmanamos
a condição humana...
infecto-contagiosa de ser frágil,
finito e paradoxal.