Palavras Mortas...
Cristiano J Vieira
Hoje vou dizer o quê?
E para quem?
Ah! Direi palavras mortas, respondi...
Os armazéns do meu peito explodem;
As ferramentas da minha história se calam;
E num esbravejar de silêncio, dormi e logo acordei com:
As palavras, só elas para compor o meu climax de perguntas internalizadas;
Talvez nem elas, nem eu, somos as respostas daquilo que ainda não quero saber ou dizer...
E essa prisão é sem atalhos, fechada, algo alcançada...
As palavras nesse momento (rsrsr) so clamam em silêncio, silêncio e silêncio.
Há perguntas, dúvidas incertezas?!...
Calafrios; saudades, direi apenas
Palavras mortas.