Tempo
Vento que insinua na conta do tempo
Evadido os sonhos sonhados no tempo. Será?
Espaço do corpo estremece nesta hora
Com a implosão do vento que não lamenta.
Dilacerando libera o grito agudo do silêncio
Remexendo nas feridas doloridas que marca o
Vento que insinua na conta do tempo
Fechando os caminhos do açoite. Que dó!
Rondando as bordas do ser como febre louca
Desprezando os clamores dos que gritam o lamento
Fechando as cortinas da vida para o mundo. Por dor?
Na busca desenfreada do existir ou não agora no
Vento que insinua na conta do tempo.
Lucimar Alves