Tempo

Vento que insinua na conta do tempo

Evadido os sonhos sonhados no tempo. Será?

Espaço do corpo estremece nesta hora

Com a implosão do vento que não lamenta.

Dilacerando libera o grito agudo do silêncio

Remexendo nas feridas doloridas que marca o

Vento que insinua na conta do tempo

Fechando os caminhos do açoite. Que dó!

Rondando as bordas do ser como febre louca

Desprezando os clamores dos que gritam o lamento

Fechando as cortinas da vida para o mundo. Por dor?

Na busca desenfreada do existir ou não agora no

Vento que insinua na conta do tempo.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 16/01/2015
Código do texto: T5104176
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