Poetoelândia
Girassóis,
Moinhos de água,
O sangue pela jugular
Leva à nota mais baixa,
Outrora boreal.
Dedos que tocam,
Cordas que urgem
Como ecos
Dissipando o veneno,
O grande teatro
Curva-se ao neon,
Metade preta
Ponto branco.
Metade branca.
Ponto preto.
Silvos,
Pelo vale dos versos
Em Poetoelândia
Dezoito horas.
15/01/2015
Porto Alegre - RS