Quem precisa de guarda-chuva?

Abre a janela e deixa a luz do Sol entrar

nesse quarto escuro para clarear.

A consciência lhe diz para onde seguir

no caminho de sonhos que a faz feliz.

Tendo que reprimir o presente, o agora.

Construindo um futuro que sonha em ter.

Olha essa nuvem tão alva que dança no azul

e o vento que sopra sem deixá-la descansar.

Mas o Sol desvanece e ela desaparece,

com a Lua em cima, começa a chover.

Tempestades virão e ela continua no céu,

esperando que os raios sejam os solares,

trazendo as sete cores,

com esperança pra recomeçar.

Ela vai pra onde o vento a leve,

dependendo pra onde, talvez, ela neve,

ou então é maltratada pela civilização,

que lhe trás o mal da poluição.

Mas ela pode ser forte e ir contra o céu.

Indo atrás de um sonho que a faz sonhar.

As massas a chamarão de réu,

mas depois da chuva, ela ainda pode virAr MAR.

Edgar de Azevedo
Enviado por Edgar de Azevedo em 15/01/2015
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