SOPA DE ANTÔNIMOS

Lá vem a tristeza

Transbordando de alegria

Sorri o choro numa gargalhada

Solidão enamorada vem bem acompanhada

A dor aliviada morre de amor

A morte cheia de vida cavalga ao alvorecer

Enriquecida, a pobreza esbanja seu ouro...

Cheia de nobreza degusta com sete talheres

A mesa farta de antagonismos

Feito um carrossel giram os versos

Diante da janela dos olhos do poeta

São ingredientes fartos ou escassos

A misturar-se no caldeirão do alquimista.