Tuaiá
Tranar o oceano era seu objetivo
Sem querer chegar a sua margem
E seu coração séctil arremessou pedaços
Sem ninguém para remocar sua coragem
Entre tempestades e calmarias continuou
Furtou algas das sereias desatentas
Para estrigar seu corpo cansado e ardente
Dentro do pérvio mar que se fazia aliado
Como um companheiro assíduo e contente
Encontrou tritões que em vão tentavam
Conquistá-la com sua sábia polografia
Nem por isso deixou de seguir sem rumo
Sem conhecer seu destino ou o que queria
Sobreviveu fora da realidade conhecida
Num mundo inóspito, insólito e ateu
De página em página contou sua história
Um romance que ninguém ainda leu