Sinto-me tua sem o ser na verdade!

Eis que me roubas um beijo, cavalheiro amante

Sigo tua sombra, andas por meu quarto em silêncio

Teus olhos negros, tua face rude, mostra-me tuas vontades

Não ignoro teu sonho, pois faço parte dele...

Não há caminhos que não percorreremos, nosso caminhar é um

Me procuravas a décadas, por todo canto, que encanto!

Te vi em estrada longínqua tão longe de mim

Sinto-me tua sem o ser na verdade...

No teu olhar negro, estava eu desenhada nele

Feito princesa, quem sabe tua dama, sendo tua por nosso desejo

Desejo longo, de tanto tempo

Não ignoro teu sonho, pois faço parte dele...

Venham dias, venham noites, madrugadas

De botões em flores a desabrochar, ou quem sabe das folhas ao cair

num frio leve, doce serenata

Mesmo estando longe meu cavalheiro amante

Sinto-me tua sem o ser na verdade!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 23/12/2014
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