DIURNA CASA
De separar então uma vez se leva,
foi te buscar então como o devera,
seu filho assim chamado, mudado por outras estações,
resolveu que a vida é deixar tudo como está,
e levou-se pelo ar, como o vento toca o lírio.
Vamos falar de pragas infinitas,
de guerras genocidas, ou de um pequeno assassinato,
das pedras que lhe prendem, e que sussurram pelo teu nome.
Nessa vida eu procurei, agora o caminho que eu mesmo traço,
com um pouco do teu sangue, derramado sobre os meus pés.
O chão ferido com o sofrimento visto com teus olhos embaçados.
Agora risco como nunca o ponto cego do teu olhar.
Um rumo perdido, pelos pés que são cegos,
sua voz agora chama agora pelo meu nome,
e nunca deixariam de te dar atenção,
Eu nunca pensei ter em mim, um coração estancado,
e a carne exposta se fechando, pois és minha.
Dormimos em uma diurna casa, e de dia estamos de pé,
e queremos nos encontrar dentro de nosso próprio quarto,
esperando um pequeno garotinho voltar para seu lar,
óhh meu amor nunca essa luz, ninguém irá apagar.