O Personagem Dentro do Eu.
O Personagem Dentro do Eu.
Mais uma obra nasce diante da sala fria,
A escuridão torna-se a luz dos pensamentos
Que o escritor exala como um doce perfume.
Um som dramático de Carmina Burana rasgando o silêncio,
E nas folhas brancas várias marcas de tinta,
Ele lia em voz branda:
_Nascerá do óvulo da virgem santíssima,
A maior prova de amor e ódio de toda a humanidade,
Não, ele não se chama Cristo,
Cristo antes já fora crucificado,
Este não propaga o amor entre os povos,
Mas sim as questões negras e confusas que causam a guerra,
Ele diz: após o caos tudo se reerguerá,
E a paz brilhará mais intensamente que o sol.
Seus olhos não acreditam em suas palavras,
Talvez seja sua mais bela e polêmica criação,
Com tons de poesia e blasfêmia talvez,
Mas suas palavras brotam de seu coração.
A música acaba, ele debruça-se sobre as folhas molhadas de palavras,
E como um pensamento,
Ele é indagado pelo papel,
E ele sente,
Que aquele ser nascido de suas ideias,
Não é ninguém mais que o próprio ele.
O Personagem Dentro do Eu.
Mais uma obra nasce diante da sala fria,
A escuridão torna-se a luz dos pensamentos
Que o escritor exala como um doce perfume.
Um som dramático de Carmina Burana rasgando o silêncio,
E nas folhas brancas várias marcas de tinta,
Ele lia em voz branda:
_Nascerá do óvulo da virgem santíssima,
A maior prova de amor e ódio de toda a humanidade,
Não, ele não se chama Cristo,
Cristo antes já fora crucificado,
Este não propaga o amor entre os povos,
Mas sim as questões negras e confusas que causam a guerra,
Ele diz: após o caos tudo se reerguerá,
E a paz brilhará mais intensamente que o sol.
Seus olhos não acreditam em suas palavras,
Talvez seja sua mais bela e polêmica criação,
Com tons de poesia e blasfêmia talvez,
Mas suas palavras brotam de seu coração.
A música acaba, ele debruça-se sobre as folhas molhadas de palavras,
E como um pensamento,
Ele é indagado pelo papel,
E ele sente,
Que aquele ser nascido de suas ideias,
Não é ninguém mais que o próprio ele.