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A senhora da máquina é soberba, enfeitiçante
E ela te cobre de atenção na relativa vigilância
Mulher das estepes, gritante alarme das neves
Uma alguma coisa que te lembra, lhe disfarça
Sua maquinária enseja descobertas incomuns
E faz de seu Universo um aquém doze amores
Ela é constelação, num infinitivo verbo coletivo
Acima das leis do nada embutida na imensidão
Mulher de maquinário desencatado te açoitará
Dirá teu nas estâncias que desconheem terras
Engenhosidade em derrame de estalos e sons
Querendo de ti um empenho de usuário só dela
Brava senhoria de pastagens mecanizadas sua
Na valente empatia de quem a vê nunca sorrirá!
Em seu rosto sério, calada por enfatizar divina
Pedirá a você reza terrena de conquistar amor
Fria e radiante, amante e desafiante, esperará
Alguém tirano que a possa manusear o mundo!