ANGÚSTIAS DE UMA ALMA AFLITA
Tudo o que eu queria
Era que o tempo
Tudo tivesse transformado em pó
E de pé no alto da montanha
Eu me libertaria
E com o vento
Conheceria o mundo e a mim
Sou prisioneiro
Numa terra que não é minha
Num tempo que não é meu
Em um corpo doente e hostil
Quero a liberdade da alma
Que mesmo aflita vai a qualquer lugar
Que pode ser flor, pedra, chuva, mar e voar
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27.11.14