ANGÚSTIAS DE UMA ALMA AFLITA

Tudo o que eu queria

Era que o tempo

Tudo tivesse transformado em pó

E de pé no alto da montanha

Eu me libertaria

E com o vento

Conheceria o mundo e a mim

Sou prisioneiro

Numa terra que não é minha

Num tempo que não é meu

Em um corpo doente e hostil

Quero a liberdade da alma

Que mesmo aflita vai a qualquer lugar

Que pode ser flor, pedra, chuva, mar e voar

____________________

27.11.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 27/11/2014
Código do texto: T5050076
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.